Disciplinas

 

Disciplinas


O Currículo do PROFQUI é composto de 9 (nove) disciplinas obrigatórias, perfazendo um total de 24 créditos, 360 horas, no curso:

três (03) disciplinas obrigatórias relacionadas aos conteúdos básicos de Química;

uma (01) disciplina obrigatória relacionada ao desenvolvimento dos fundamentos teóricos e metodológicos no uso de tecnologias [ferramentas] computacionais e de comunicação, e desenvolvimento de kits para uso em sala de aula;

uma (01) disciplina obrigatória visando os Fundamentos Metodológicos para a Pesquisa em Ensino de Química;

quatro (04) disciplinas obrigatórias em formato de seminários que discuta aspectos didático-pedagógicos, destacando visões contemporâneas de ensino, aprendizagem e avaliação com foco no Ensino da Química;

uma (01) disciplina obrigatória relacionada à Redação e Defesa.

 

Detalhamento das disciplinas



 

ABORDAGENS TECNOLÓGICAS ATUALIZADAS PARA O ENSINO (ATE) – OBRIGATÓRIA – CARGA HORÁRIA – 60

Tecnologia e Cultura Digital no mundo contemporâneo. O conceito de Mediação. Contribuições da perspectiva Histórico Cultural. Modalidades e meios mediais. Mediação semiótica. Meios e suporte tecnológico para a difusão da ciência. Processos síncronos e assíncronos. Educação e mobilidade. O rádio na educação: história e desafios. O potencial das redes sociais. Podcasting de áudio e vídeo. Os ambientes virtuais de aprendizagem. Cinema e educação. Produção fotográfica e autoria. Aplicativos com recursos 3D: simulação e representação. Jogos educativos. Tecnologia e novas estratégias de avaliação.

 

REFERÊNCIAS

  1. BARBA, C.; CAPELLA, S. Computadores em sala de aula: métodos e usos. Porto Alegre: Artmed, 2012.
  2. CASTELLS, M. A sociedade em rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura. 4. ed. São Paulo: Paz & Terra, 2000.
  3. COTTON, B., OLIVER, R. Understanding Hypermedia. New York: Phaidon, 1999.
  4. ELLSWORTH, Elizabeth. Modos de endereçamento: uma coisa de cinema; uma coisa de educação também. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Nunca fomos humanos: nos rastros do sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
  5. GILBERT, J. Visualization in science education. New York: Springer,
  6. GUPTA-BOHOWON, M. et. Al. Chemistry Education in the ICT age. New York: Springer, 2009.
  7. HABRAKEN, C. L. Integrating into Chemistry Teaching Today’s Student’s Visuospatial Talents and Skills, and the Teaching of Today’s Chemistry’s Graphical Language. Journal of Science Education and Technology, v. 13, n. 1, 2004.
  8. HALL, Stuart. Codificação/Decodificação. In: Hall, S.; Sovik, L. (Orgs.). Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003b. p. 365-381.
  9. HALL, Stuart.. Encoding/decoding. In: HALL, S. et al. Culture, media, language. Hutchinson: Centre for Contemporary Cultural Studies (Ed.), 1980. p. 128-138.
  10. HOKYOUNG, R.; PARSONS, D. Innovative mobile learning. New York: Hershey, 2009.
  11. KRESS, G. Multimidality: a social semiotic approach to contemporary communication. New York: Routledge, 2010.
  12. G. et. Al. Multimodal teaching and learning. London: Continuum, 2001.
  13. LÉVY, Pierre. Cibercultura. Rio de Janeiro: 34, 1999.
  14. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas. 12ª Ed. 2014.
  15. MESZAROS, I. O Poder da ideologia. São Paulo: Boi Tempo Editorial, 2004.
  16. MORAES, D. Crítica da mídia e hegemonia cultural. Rio de Janeiro: Mauad X: Faperj, 2016.
  17. MORAN, J. M. Ensino e educação de qualidade. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M.; BEHRENS, M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 8. ed. São Paulo: Papirus, 2004. Disponível em: <http:// www.eca.usp.br/prof/moran/qual.htm>. Acesso em: 05 abr. 2012.
  18. NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
  19. RENDUELES, César. Sociofobia: mudança política na era da utopia digital. São Paulo: SESC, 2016.
  20. SANTAELLA, L. Matrizes da linguagem e pensamento. Sonora, visual, verbal. Aplicações na hipermídia. São Paulo: Iluminuras, 2001.
  21. SHA, L.; LOOI, C.-K.; CHEN, W.; ZHANG, B. H. Understanding Mobile Learning from the Perspective of Self-Regulated Learning. Journal of Computer Assisted Learning, v. 28, n. 4, 2012.
  22. SOUZA, R. R. ; ALVARENGA, L. A web semântica e suas contribuições para a ciência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 1, p. 132-141, jan./abr. 2004.
  23. TONDEUR, J.; SCHERER, R.; BARAN, E. Teacher educators as gatekeepers: preparing the next generation of teachers for technology integration in education. British Journal of Educational Technology, v. 50, n. 3, p. 1189-1209, 2019.
  24. ULTAY, N.; CALIK, M. A Thematic Review of Studies into the Effectiveness of Context-Based Chemistry Curricula. Journal of Science Education and Technology, v. 21, n. 6, 2012.
  25. VANSLAMBROUCK, S. et. Al. Students’ motivation and subjective task value of participating in online and blended learning enviroments. Internet and Higher Education, v. 36, p. 33-40, 2018.
  26. VEIGA-NETO, Alfredo. Usando Gattaca: ordens e lugares. In: TEIXEIRA, Inês Assunção C. & LOPES, José S. M. (org.). A escola vai ao cinema. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. p. 67-. 82.
  27. VIRÍLIO, Paul. A arte do motor. São Paulo: Estação Liberdade.1996b, 134p.
  28. Estética da Desaparição. Rio de Janeiro: Contraponto Editora, 2015.
  29. VYGOTSKY, L. A. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
  30. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
  31. WONG, L. -H.; CHEN, W.; JAN, M. How Artefacts Mediate Small-Group Co-Creation Activities in a Mobile-Assisted Seamless Language Learning Environment. Journal of Computer Assisted Learning. v. 28, n. 5, 2012.

 

SEMINÁRIOS WEB-1, 2, 3 4 – OBRIGATÓRIA –  CARGA HORÁRIA: 15

Correspondem a quatro disciplinas de 15 horas cada, sendo ofertada uma em cada semestre do PROFQUI. Os seminários poderão ter abrangência local, regional, ou nacional, dependendo do interesse e da agenda proposta em cada semestre.

Conteúdo Programático

Serão tratados temas atuais de relevância científica e social para a química e sua transposição como disciplina para o ensino básico: História e Filosofia da Química, Dependência Química e Saúde, Química e sua divulgação, Química e seu papel no desenvolvimento social. Apresentação de projetos de pesquisa da dissertação, realização de prévias da dissertação e apresentação dos produtos educacionais desenvolvidos pelos mestrandos também podem estar contemplados entre os seminários ministrados.

 


QUÍMICA 1: ORIGEM DOS ELEMENTOS E MOLÉCULAS – OBRIGATÓRIA – CARGA HORÁRIA: 60

A formação dos elementos químicos. A constituição da matéria. Mendeleev e o Universo dos elementos. A formação das moléculas. As interações matéria e energia. Panoramas da Química através da Tabela Periódica: dos metais aos não metais, das bases aos ácidos. Os estados da matéria e suas transformações. Formas de energia e seu papel nas mudanças de estado e nas transformações químicas.

Conteúdo Programático

1. A formação dos elementos químicos

1.1. O Universo (teoria do Big Bang)
1.2. O ciclio de vida das estrelas
1.3. Processos de nucleossíntese

2. Constituição da matéria / Natureza Ondulatória

2.1. O átomo de Dalton
2.2. O átomo nuclear e a existência do núcleo
2.3. Estrutura Eletrônica
2.4. Noções básicas sobre mecânica quântica
2.4.1. Relação de incerteza de Heisenberg
2.4.2. Dualidade onda-partícula
2.4.3. Números quânticos
2.4.3.1. Orbitais atômicos
2.4.3.2. Princípio da exclusão

3. Mendeleev e o universo dos elementos

3.1. História da construção da tabela
3.2. Sistema de organização atual dos elementos da tabela periódica em grupos segundo a IUPAC
3.3. Propriedades periódicas
3.3.1. Raio atômico
3.3.2. Energia de ionização
3.3.3. Afinidade eletrônica
3.4. Classificação dos elementos
3.4.1. Metálicos, semi-metálicos e não metálicos
3.4.2. Representativos e de transição
3.4.3. Blocos s, p , d e f

4. Ligações químicas

4.1. História da ligação química
4.2. Eletronegatividade, polaridade, distâncias e energia de ligação
4.3. Natureza da ligação química
4.3.1. Ligação iônica
4.3.2. Ligação covalente
4.3.3. Ligação coordenativa
4.3.4. Ligação metálica
4.4. Abordagem quântica da ligação química
4.5. Ligações múltiplas

5. Formas de energia

5.1. Energia e estados da matéria
5.2. Termodinâmica e equilíbrio
5.3. Variação da energia livre e sua relação da constante de equilíbrio
5.4. Termoquímica

 

REFERÊNCIAS

  1. MAAR, Juergen H. Pequena História da Química: Primeira Parte – Dos primórdios a Lavoisier, 1ª Ed. Florianópolis: Papa livros, 1999
  2. MAAR, Juergen H. Pequena História da Química: – Segunda Parte – de Lavoisier ao Sistema Periódico, 1ª Ed. Florianópolis: Papa livros, 2011
  3. TOMA, H. E., Coleção de Química Conceitual: 1. Estrutura atômica, ligações e estereoquímica; 2. Elementos químicos e seus compostos. Editora Blucher, SP. 2012.
  4. FILGUEIRAS, C. A. 200 anos da teoria atômica de Dalton. Quim. Nova na Escola, n.20, 38-44. http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc20/v20a07.pdf
  5. Estrutura da matéria: uma visão molecular. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola. Edição especial, v. 4, 2001. http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/
  6. Representação estrutural da matéria. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola. Edição especial, v. 7, 2007. http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/
  7. MACIEL, W. J. Formação dos elementos Químicos. REVISTA USP, São Paulo, n.62, p. 66-73, junho/agosto 2004.
  8. Freitas, S. O.; MAIA, P. I. S.; COSTA, C. R. Uma Proposta para a Abordagem da Tabela Periódica nos Cursos de Formação de Professores de Ciências e no Ensino Médio a partir do Tema Metais. QNESC. Vol. 13, No. 3, p. 822-835, 2021.
  9. Farias, R. F.; GÓES, M. C. C.; BEZERRA, C. W. B.; LIMA, B. V.; NASCIMENTO, L. A. ; SILVA, F. R. G.; NEVES, L. S. Polaridade molecular: Erros conceituais nos livros didáticos do Ensino Médio. Revista Brasileira de Ensino de Química, v. 1, n.2, pág. 43-53, 2016.
  10. KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, Paul M. Química Geral e Reações Químicas. vol. 1, 5ª. ed., São Paulo: Pioneira Thomson, 2005, 671p.
  11. Bibliografia de artigos específicos e revisões da Química Nova, Química Nova na Escola, Revista Virtual de Química e QNINT.

 

QUÍMICA 2: PILARES DA QUÍMICA   OBRIGATÓRIA – CARGA HORÁRIA: 60

Interações atômicas e moleculares. Energia e reações químicas. Solubilidade. Fotossíntese. Respiração. Combustão. Relações estrutura – propriedades. Panoramas da Química: dos redutores aos oxidantes.

Conteúdo Programático

1 . Forças intermoleculares em líquidos

1.1. Interações entre íons e moléculas com um dipolo permanente

1.2. Interações entre moléculas com dipolos permanentes

1.3. Interações entre moléculas apolares
1.3.1. Forças Dipolo/Dipolo induzido
1.3.2. Forças de dispersão de London (Dipolo induzido/dipolo induzido)

1.4. A ligação de hidrogênio e as propriedades incomuns da água

1.5. As propriedades dos líquidos
1.5.1. Pressão de vapor
1.5.2 Ponto de ebulição
1.5.3. Tensão superficial
1.5.4. Ação capilar
1.5.5. Viscosidade

2. Equilíbrio em sistemas aquosos

2.1. Ácido-base: conceitos de Arrhenius, Bronsted-Lowry e Lewis

2.2. pH, hidrólise de sais, espécies anfipróticas e tampão

2.3. Equilíbrios heterogêneos: fatores que afetam a solubilidade

2.4. Equilíbrios de complexação e equilíbrios simultâneos

3. Panoramas da Química: dos redutores aos oxidantes
3.1. Definições.
3.2. Número de oxidação.
3.3. Diferenças de Potenciais.
3.4. Pilhas, baterias e células a combustível.
3.5. Galvanização, corrosão, eletrólise e exemplos de processos de oxirredução da rotina diária.

4. Relações estrutura – propriedades.

4.1. Estudo de substâncias e misturas.
4.2. Propriedades dos sólidos, líquidos e gases.
4.3. Sólidos moleculares, reticulares e amorfos.
4.4. Diversidade estrutural do carbono na formação de compostos.
4.5. Metais, ligas metálicas, semicondutores e cerâmicas.

5. A química do carbono

5.1. Classificação das cadeias carbônicas e principais funções orgânicas.
5.2. Solubilidade dos compostos orgânicos.
5.3. Métodos de separação de misturas.
5.4. Isomeria de compostos orgânicos.

6. Energia: Energia nuclear, química, térmica, termoelétrica e aproveitamento de energia.

7. Química dos combustíveis (tipos de combustíveis e suas fontes). Ciclo dos elementos carbono, nitrogênio e oxigênio. Água.

8. A química da vida

8.1 Substâncias Orgânicas e Inorgânicas inerentes à vida:
8.1.1. Água: propriedades e funções bioquímicas
8.1.2. Sais Minerais
8.1.3. Vitaminas
8.1.4. Proteínas e enzimas
8.1.5. Carboidratos
8.1.6. Glicídios
8.1.7. Lipídios
8.1.8. Ácidos Nucleicos

8.2 Fotossíntese e respiração
8.2.1.  Conceitos básicos
8.2.2. Interferência de fatores ambientais na fotossíntese
8.2.3. Fotossíntese como fonte de biomassa.

 

REFERÊNCIAS

  1. A. Skoog, D.M. West, F.J. Holler & S.R. Crouch, Fundamentos de Química Analítica, 9a. edição, (trads. Grassi M.T.; Matos, R. M. e rev. Célio Pasquini), Cengage Learning, São Paulo, 2014, 950 pp. (+ glossário, apêndices, …).
  2. D. C. Harris, Análise Química Quantitativa, 8a. edição, (trads. Júlio C. Afonso e Oswaldo E. Barcia), GEN-LTC, Rio de Janeiro, 2012, 898 pp.
  3. M. G. Constantino, Química Orgânica. Curso Básico Universitário, Ed. LTC, 2008.
  4. Solomons, T.W.G. Química Orgânica. Rio de Janeiro, Livro Técnico e Científico Editora S/A, vol.1 e 2, 8ª ed., 2006.
  5. Treichel, P.J.; Kotz, J. C.; Química Geral e Reações Química vol.1, Editora Cengage Learning, 2009.
  6. TOMA, H. E., Coleção de Química Conceitual: 2. Energia, Estados e Transformações Químicas Editora Blucher, SP. 2012.
  7. Voet, D. Bioquímica, Editora Artmed, 2013.
  8. Loreto, E. L. S.; Sepel, L. M. N. Fluorescência da Clorofila, Orbitais e Fotossíntese: atividades práticas integrando conceitos de Química, Física e Biologia, Revista Brasileira de ensino de Bioquímica, 2013, 1, 26-36.
  9. A química do Corpo Humano: Tensão Superficial nos Pulmões? Química nova na escola, 2002, 35. http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc16/v16_A02.pdf
  10. Cangeli, J.M.; Santos, A.M.; Claro-Neto, S. Biodegradação: uma alternativa para minimizar os impactos decorrentes dos resíduos plásticos. QNESC 22, 17 (2005).
  11. Martins, C.R.; Lopes, W.A.; Andrade, J. B. Solubilidade das substâncias orgânicas. Química Nova 36(8), 1248 (2013).
  12. Gonzalez, E. R. e Ticianelli, E. A.; Eletroquímica: Princípios e Aplicações; 2a Ed; EDUSP, 2013.
  13. Rezende, W.; Lopes, F. S.; Rodrigues, A. S.; Gutz, I. G. R. A efervescente reação entre dois oxidantes de uso doméstico e a sua análise química por medição de espuma, QNESC 30, 66 (2008).
  14. Rocha, W.R. Interações intermoleculares. QNESC 4, 31 (2001).
  15. D. L. Nelson e M. M. Cox. Princípios de Bioquímica de Lehninger, 7ª Ed. 2019. Artmed.
  16. Sanjuan, M.E.C.; dos Santos, C. V.; Maia, J. O.; Silva, A. F. A.; Wartha, E. J. Maresia: uma proposta para o ensino de eletroquímica. QNESC 31(3) 190 (2009).
  17. Santos, A.P.B.; Pinto, A.C. Biodiesel: uma alternativa de combustível limpo. QNESC 31(1) 58 (2009).
  18. Sartori, E. R.; Batista, E. F.; Fatibello-Filho, O. Escurecimento e limpeza de objetos de prata – um experimento simples e de fácil execução envolvendo reações de oxidação-redução QNESC 30, 61 (2008).
  19. Wan, E.; Galembeck, E.; Galembeck, F. Polímeros sintéticos. Cadernos Temáticos de QNESC, Edição especial, maio 2001, pag. 5.
  20. Rosa, A.V. Processos de Energias Renováveis — Fundamentos, 3a ed., editora GEN LTC, 2014.

 

QUÍMICA 3: QUÍMICA DA VIDA, AMBIENTE E MATERIAIS – OBRIGATÓRIA – CARGA HORÁRIA: 60

A Química da vida, ambiente e materiais de fontes fósseis e renováveis. Inter-relações química-física-biologia-matemática. Tecnologias convergentes e sustentabilidade. O setor industrial químico. A percepção da química pela sociedade. A contribuição cientifica e tecnológica da Química (Brasil e Global) para melhoria da qualidade de vida. Nanociência e nanotecnologia.

Conteúdo Programático:

1 . Introdução

1.1 A percepção da química pela sociedade:
1.1.1 A química no cotidiano
1.1.2 A importância da abordagem em sala de aula e a desmistificação da química no cotidiano das pessoas

1. 2. A contribuição científica e tecnológica da química (Brasil e global) para melhoria da qualidade de vida
1.2.1. Importância da química na produção de alimentos
1.2.2. Novas tecnologias para a produção de energia
1.2.3. Avanços no desenvolvimento de novos fármacos
1.2.4. A Química no controle e monitoramento ambiental
1.2.5. Materiais desenvolvidos a partir de descobertas científicas e que revolucionaram a sociedade.

2 . Meio ambiente e fontes fósseis e renováveis de energia
2.1. Conceitos: Problemas ambientais, preservação e conservação ambiental.
2.2. Meio ambiente e sustentabilidade.
2.3. Contaminantes em águas, solos e atmosfera
2.4. Camada de ozônio e a emissão de gases.
2.5. Combustíveis fósseis e poluição
2.6. Energias renováveis

3 . Inter-relações química-física-biologia-matemática

4 . O setor industrial químico
4.1. Principais setores da indústria química
4.2. Matérias primas da indústria química,
4.3. Processos químicos industriais orgânicos e inorgânicos,
4.4. Bioquímica industrial e biotecnologia
4.5. Refino de petróleo e petroquímica,
4.6. Processos químicos industriais de importâncias regionais: produção de açúcar e álcool, curtume, tintas e corantes, cosméticos e fármacos, alimentos, fertilizantes, agroindústria, biocombustíveis, etc…

5 . Tecnologias convergentes
5.1. Definição e aspectos gerais

5.2. Aplicações e impactos na sociedade.
5.2.1.  Nanotecnologia
5.2.2. Biotecnologia
5.2.3. Tecnologias de comunicação e informação ciências cognitivas (neurociência).
5.2.4. Indústria 4.0.

6 . Sustentabilidade:
6.1. Conceito de desenvolvimento sustentável
6.2. Química verde
6.3. Princípios e processos industriais limpos
6.4. Aproveitamento da biomassa renovável

7 . Nanociência e nanotecnologia:
7.1. Conceitos e princípios básicos
7.2. História, avanços recentes e aplicações
7.3. Interação entre luz e matéria
7.4. Ferramentas em nanotecnologia

7.5. Materiais manométricos
7.5.1. Nanopartículas
7.5.2. Nanofilmes
7.5.3. Nanocompósitos
7.5.4. Biomateriais

7.6. Nanobiotecnologia e nanomedicina: Impacto da Nanotecnologia na Medicina. Disponibilização de drogas de forma controlada.
7.7. Laser de poços quânticos, de fios quânticos e de pontos quânticos.
7.8. Nanotecnolgia experimental: práticas para a sala de aula

8 . Semicondutores e os limites da microeletrônica
8.1.  Teoria de bandas
8.2. Dopagem: semicondutores extrínsecos e intrínsecos, semicondutores do tipo p e tipo n
8.3. Aplicação de semicondutores: transistores e diodos

REFERÊNCIAS

  1. Bouzon, J. D., Brandão, J. B., Santos, T. C., Chrispino, A., Quím. Nova Esc. 40, n° 3, p. 214-225, 2018.
  2. Santos, W. L. P. Química & Sociedade. Editora Nova Geração. 2009
  3. CHASSOT, Attico. Para que(m) é útil o ensino?. Coleção Educação em Química. 4a edição Ed. Unijuí. 2018.
  4. Noyori, The future of chemistry, Nature Chemistry 1, 5, 2009
  5. Galembeck, F.; Alquimia no Século 21, editorial J. Braz. Chem. Soc., 22, 195, 2011
  6. Molecules: The Elements and the Architecture of Everything (Inglês), 2016, Theodore Gray
  7. TOMA, H. E., Coleção de Química Conceitual: 1. Estrutura atômica, Ligações e estereoquímica; 2. Elementos químicos e seus compostos; 3. Energia, estados e transformações químicas; 4. Química de coordenação, organometálica e catálise. 5. Química bioinorgânica e Ambiental. Editora Blucher, SP. 2012.
  8. Estrutura da matéria: uma visão molecular. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola. Edição especial, v. 4, 2001. http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/
  9. Novos materiais. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola. Edição especial, v. 2, 2001.
  10. ANTUNES, A. (organizadora). Setores da indústria química orgânica. 1ed. Rio de Janeiro: E-papers Serviços Editoriais Ltda, 2007. 242 p.
  11. SHREVE, R.N.; BRINK Jr., J.A. Indústrias de processos químicos. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois S.A., 1977. 714 p.
  12. GALEMBECK, F.; BARBOSA, C.A.S.; DE SOUSA, R.A. Aproveitamento sustentável de biomassa e de recursos naturais na inovação química. Química Nova, v. 32, n. 3, p. 571-581, 2009.
  13. LENARDÃO, E. J.; FREITAG, R. A.; DABDOUB, M. J.; BATISTA, A. C. F.; SILVEIRA, C. C. “Green chemistry” – os 12 princípios da química verde e sua inserção nas atividades de ensino e pesquisa, Química Nova, v. 26, p. 123-129, 2003;
  14. VAZ JR., S. Rumo a uma Química Renovável Brasileira a partir da Biomassa Vegetal. Revista Virtual de Química, v. 9, n. 1, p. 238-247, 2017.
  15. TOMA, H. E., Coleção de Química Conceitual: 6. Nanotecnologia Molecular – Materiais e Dispositivos. Editora Blucher, SP. 2016.
  16. Estrutura da matéria: uma visão molecular. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola. Edição especial, v. 4, 2001. http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/
  17. Novos materiais. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola. Edição especial, v. 2, 2001.
  18. TOMA, H. E., da Silva, D. G. E Condomitti, U., Nanotecnologia Experimental. Editora Blucher, SP. 2016.
  19. http://nanoyou.eu
  20. Bibliografia de artigos específicos e revisões da Química Nova, Química Nova na Escola, Revista Virtual de Química e QNINT.

 

FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS PARA A PESQUISA EM ENSINO DE QUÍMICA – OBRIGATÓRIA – CARGA HORÁRIA: 60

Pesquisa em Ensino de Química: aspectos teóricos, epistemológicos e metodológicos. Reflexos da pesquisa em Ensino de Ciências em sala de aula. Normas de trabalhos científicos: artigo, monografia, dissertação e projeto de investigação em Ensino de Química. Análise de artigos, dissertações e teses de ensino de Química. Elaboração de proposta de organização do trabalho de dissertação.

 

REFERÊNCIAS

  1. CERVO, A. L.; SILVA, R.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 6ª Ed., São Paulo: Pearson Education, 2007.
    SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho Científico. 23ª Ed., São Paulo: Cortez Editora, 2007.
  1. MARTINS, H. H. T. S. Metodologia qualitativa de pesquisa. Educação e Pesquisa, v.30, n.2, 289-300, 2004.
  2. VASCONCELOS, S. M. R. O plágio na comunidade científica: questões culturais e linguísticas. Ciência e Cultura, v.59, n.3, 4-5, 2007.
  3. PUNTAMBEKAR, S., GOLDSTEIN, J. Effect of visual representation of the conceptual structure of the domain on science learning and navigation in a hypertext environment. Journal of Educational Multimedia and Hypermedia, v. 16, n. 4, 429-459, 2007.
  4. SCHEPMANN, H.G., HUGHES, L.A. Chemical Research Writing: A Preparatory Course for Student Capstone Research. Jounal of Chemical Education., v.83, n.7, 1024, 2006.

PESQUISA DE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO – OBRIGATÓRIA – CARGA HORÁRIA: 360

Após a conclusão da parte teórica os alunos deverão desenvolver um trabalho de dissertação, envolvendo, necessariamente, temas relacionados com atividades didáticas para o ensino médio. a Escolha do tema da dissertação deverá ocorrer obrigatoriamente até o terceiro semestre. Nesta etapa será analisada a proposta do trabalho de dissertação, avaliando os aspectos relativos à viabilidade teórica, metodológica e prática, bem como, a execução no prazo previsto.